quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Economia Planificada

Economia planificada, também chamada de "economia centralizada" ou "economia centralmente planejada", é um sistema econômico onde a produção é previa e racionalmente planejada por especialistas, no qual os meios de produção são propriedade do estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as matérias primas para as unidades de produção. Nesse sistema a escolha da proporção entre quanto do PIB deve ser investido, e quanto deve ser consumido, torna-se uma decisão política centralizada.

Em uma economia planificada não há a "anarquia da produção", que existe em uma economia de mercado sem planejamento; sua forma mais conhecida é o tipo de economia que foi adotado, durante cerca de 70 anos, pelo regime comunista-bolchevista da União Soviética, e por seus países satélites, bem como pela China no período do "Grande Salto à Frente" (1958-63). Os socialistas defendem a planificação da economia, em maior ou menor grau. Hoje em dia muito poucos economistas, mesmo socialistas, ainda defendem uma economia totalmente centralizada e planificada, como foi a soviética. Em 2007 só existiam três economias totalmente planificadas no mundo: Cuba, Coréia do Norte e Mianmar (Birmânia).

Nas economias planificadas, um poder central fica encarregado de decidir a respeito dos investimentos a serem realizados pela sociedade, a distribuição dos recursos necessários à produção, consumo e as metas a serem atingidas pelas empresas.

As empresas, cujo objetivo principal seria não seu lucro, mas o progresso do país, não tem tanta preocupação com sua eficiência e o risco de falência, como nas economias capitalistas. Têm apenas que cumprir as metas traçadas e realizar a produção e distribuição da melhor forma possível, atendendo as necessidades da população.

Muitas das economias totalmente planificadas que existiram, sobretudo no século XX acabaram perdendo credibilidade ao longo dos anos 1980 e 1990, devido ao aumento da burocratização, e da ausência de incentivos a ganhos de produtividade e inovações.

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